terça-feira, 23 de março de 2010

Andy Warhol, Mr. America, Estação Pinacoteca


Foto tirada em frente a entrada da exposição na Estação Pinacoteca


Quando: Em uma bela terça feira ensolarada do dia 23/03

Onde: Na ilha de calor de São Paulo, pare ser mais precisa Estação Pinacoteca

Para que: Ver a esposição do artista pop Andy Warhol

Por que: Por que o trabalho dele é muito interessante (e também por que vale nota)

Até quando: Corram por que é só até 23/05

Links para se interar do assunto:

http://www.pinacoteca.org.br/?pagid=exposicoes&exp=temporarias
http://pt.wikipedia.org/wiki/Andy_Warhol
http://www.warhol.org/
http://www.warholfoundation.org/
http://www.warhols.com/

Andy Warhol é mais conhecido entre os jovens da minha idade pelo seu trabalho junto a Vodka Absolut em uma campanha na qual varios artistas gravavam sua arte nas garrafas tornando o produto único e muito mais valioso (apenas do preço não ter sido alterado durante a campanha).

Porém obviamente o seu trabalho mais notório não foi este. Eu não me atreviria dizer qual foi, mas irei comentar alguns que são famosos e outros que nunca me havia me deparado até o presente momento.

Um tema encontrado constantemente quando se trata deste artista é o auto retrato, que por sinal era o tema da primeira obra da exposição, com o nome de " Auto Retrato" trazia ao lado uma frase a qual Andy explicava que se retratou sem espinhas, pois espinhas são momentaneas, por isso não devemos nos preder a elas, pois não retrata o que realmente somos. Não é a toa que ele disse "No futuro todos seremos famosos por 15 minutos", essa questão da rapidez da coisas e de tudo ser passageiro sempre atraiu esse artista.

Sua famosa obra Marylins não poderia faltar na exposição, alias, obras, ele pintou diversas imagens praticamente iguais, ele era a favor da massificassão da imagem, ele dizia que a repetição fazia com que a imagem perdesse a força e usava isso ao seu favor, como por exemplo em sua obra " Cadeira Eletrica", na qual pintava cadeiras eletricas, que tem por finalidade matar, na cor que o cliente pedisse para que pudesse enfeitar uma parede do seu lar.

A maior parte da exposição trata desta banalização das imagens, da perda do choque, temas como morte, suicidio, criminosos sendo comparados a celebridades, mostram que o artista tem uma postura de apologia ao consumismo. Ele é a prova estética do processo de absorção por parte do capitalismo perante todos os movimentos de revelação, principalmente o dadaismo.

A unica crítica que eu poderia fazer sobre essa experiencia é um erro de informação no salão sobre o local da parte dos videos, pois estava escrito que seria no quinto andar e na verdade era no terceiro, e sobre o trabalho, os videos eu não consegui comprender o objetivo e acabei por sair antes de assistir todos, mas acredito que a falha foi meu pouco repertório, falta de paciencia e ingles que deixa a desejar para um filme sem legendas.

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